Escravo do que aparece escrevo
porque acontece (a doença da poesia:
não desejo poesia a ninguém). O que
garatujas na folha ao comprar uma caneta?
Algo assim como «metáfora
resiste à metonímia» ou
«virá o dia em que o simples falar
será poesia»? Este
(com licença)
poema é uma das possibilidades:
a poesia está nas coisas
(pão quente)
destapa-a.