Não nego que me sinto vencido
pela tua distância,
uma pedra e um pouco de gelo no sangue,
uma violeta na primavera desta morte em flor.
A aflição não passa
ainda que eu permaneça na defensiva, dia após dia,
na retaguarda do teu afecto.
Tocar-te o músculo, tal como a um livro de biblioteca.
Mas agora, o que se mantém vivo e fresco
no teu estojo de ossos? Assim, dizem,
se retira aos nossos restos, ainda que dignos,
o nervo e a tentação do teu nome.
Não dizer o teu nome, nunca. Não pode dar-se
tesouro eterno assim a mãos que me recusaram.
Quanto mais morres, mais difícil é dizer-te,
mais fácil é dizer apenas… corpo.